- HelenaA obra de Plínio é porra e pus, é um labirinto profundo de personagens e de nós mesmos que me assombrou durante esses meses. Sou em parte medo da complexidade e da intensidade de auto-entregância por que o projeto clama. Sou medo do sangue no olho, do asco, da malícia, do distante, do campo semântico invisível, esquecido, circular, eterno e real, muito real, que é Mundaréu. Sinto que essa é uma história relevante, corriqueira, rejeitada e boicotada. É o retrato da gigante minoria, dos grãos de areia que são os farelos de vida de tantas pessoas. Pessoas-estatística, pessoas-raiva. Meu desejo é que contemos essa história. A alguns pares de dias da estréia, admito, estou morrendo de medo. Espero que vocês venham sentir medo com a gente também.
Foto: Fernando Santana
Foto: Thiago Barreto
De 16 de maio a 01 de junho
Sexta e sábado às 21h15 e domingo às 20h15
Sala Adolfo Celi, Teatro Goldoni – EQS 208/09 Sul (Atrás da estação do metrô)
Valor: R$10 (sexta-feira) e R$20 (sábado e domingo)
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