Foto: Nathália Azoubel |
Após o Cena Contemporânea, seguimos com o espetáculo MUNDARÉU, em apresentações na Funarte - Sala Plínio Marcos, pela ocupação do núcleo de pesquisa e criação carioca BRECHA em parceria com a ÉTUDONOSSO Produções Artísticas. As apresentações acontecerão de 18 à 21 de setembro, às 20h. O núcleo traz ao complexo cultural da Funarte em Brasília BR-040: PRÁTICAS DE PROXIMIDADE, uma extensa programação que inclui peças de teatro, dança, artes visuais, filmes, shows, circo, debates e atividades formativas. Confiram a programação em: http://brecha.com.br/br040/
Em 13 de março de 1991, foi inaugurada a Casa do Teatro Amador, atual Teatro Funarte Plínio marcos, pelo então ministro da Cultura, José Aparecido de Oliveira. Projetada por Oscar Niemeyer criador de Brasília, a obra foi executada pela Fundação Oscar Niemeyer com supervisão do Centro Técnico de Artes Cênicas da Fundacen, atual Funarte.
Idealizada para atender aos anseios da Confederação Nacional de Teatro Amador (Confenata) - que dois anos antes havia realizado, em Brasília, seu festival anual - , mais do que um palco para espetáculos, era um espaço multiuso. A Casa dispunha de alojamento, refeitório e sala para oficinas, características que possibilitavam o intercâmbio entre os grupos de todo país, a promoção de cursos e oficinas experimentais e a confecção de cenários e figurinos. As obras forma custeadas pela Fundação Bradesco que repassou 20 milhões de cruzados novos, moeda da época, à Fundação Oscar Niemeyer. Situada ao lado da Sala Funarte, a ideia era transformar o espaço entre a Torre de TV e o Centro de Convençõe sem um verdadeiro corredor cultural.
Sua inauguração não seria na cena propriamente dita: foi marcada por uma emocionada homenagem a Luíza Barreto Leite, atriz, e incansável batalhadora pelo teatro amador, da geração de Dulcina de Morais e de Bibi Ferreira.
Em 2001, o espaço passa por uma primeira reforma - cadeiras substituem as arquibancadas de cimento - , é rebatizada Teatro Funarte Plínio Marcos e nele acontece o célebre encontro de Ariano Suassuna e Cristovam Buarque que reuniu 1.200 pessoas na plateia.
Em 2004, o espaço passa por uma segunda e ampla reforma e a Fundação Nacional de Artes entrega aos artistas de Brasília o novo Teatro Funarte Plínio Marcos.
Fonte: Programa do Teatro/Texto: Lena Brasil
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